A água luzia azul turquesa, bem temperada de sais, e o sol aquecia os que se fizeram convidados a participar numa tarde de banhos: sol e mar. Maravilha! Quem sabe, até ao ano...
Mais uma viagem... Há muito que não exponho neste espaço fotos de meus passeios, sozinha, ou seja, sem família. Ou por que não lhes apetece, ou então por terem outras opções. Como somos todos bem crescidos, cabe a cada um seguir seus sonhos.
Conheço várias cidades de Itália, mas não conhecia Milão; daí, revisitei Verona, alguns lagos e... recarreguei boas energias.
O produto final registado numa pequena remessa de tigelas, e asseguro-vos que está delicioso. Mas foi muito demorado, trabalhoso e ainda ganhei o direito a um calo no dedo indicador, por tanta pressão para os cortar.
Não havia um marmelo são por dentro, ou tinham pintas, manchas ou eram podres. Este ano a colheita de marmelos não foi grande safra.
Dias de neblina são ótimos para passear, fotografar, fazer compras, visitar a feira do livro, ler... 🩵 E escutar o pessoal a reclamar das praias do norte...
*Por ver um programa da Vista Alegre, há tempos, e porque a minha mãe faria anos.
O fascínio que, em criança, tinha ao observar um armário/louceiro recheado de peças variadas: travessas, pratos ladeiros e sopeiros, chávenas de café e almoçadeiras, bules, açucareiros, pratinhos de todos os tamanhos, os das chávenas de café, os das chávenas de chá, os de sobremesa e os desaparelhados...
Algumas peças com carimbo Vista Alegre, Sacavém, e não me recordo de mais... Em silêncio, abria as portas e remexia em tudo. Talvez fosse o querer brincar "às mães", e imaginar a história que toda a loiça contava... Talvez fosse isso o que mais me cativava.
Em dia de festa ou comemoração, a minha mãe utilizava-a, sempre alertando-nos para o cuidado que deveríamos ter. Mas, claro, muita loiça partiu.
Quando casei, com o dinheiro que recebi comprei um serviço de Vista Alegre, que estava em promoção.
Crescemos. Crescemos.
Os pais partem. Cada um partiu para constituir sua família.
As peças, agora avulsas, espalhadas, ficaram sem a magia e a história que as unia e nos reunia.
Outros histórias cativam. Os laços, a família. Reunirmo- nos num almoço, em restaurante. Só pode ser. As peças principais somos cada um de nós. A presença dos irmãos seus filhos e netos... E a lembrança dos que já partiram.
No dia de aniversário levei-lhe um ramo de flores e um presente. Tomámos café e conversámos um pouco. Ela não sabia que no dia seguinte seria surpreendida. Despedi-me e segui para o encontro de amigas. Outro aniversário.
No dia seguinte, a tal festa surpresa. Alguns irmãos, sobrinhos e sobrinhos netos. A mesa estava posta. As flores pequeninas, em vasos, e velas acesas enfeitavam o espaço... Uma grande surpresa! Bem merecida.
Mas fiquei atónita... Não aceitou as duas plantas que havia comprado em nome de todos.
- Não quero. Já me deste o ramo ontem. Gostei muito.