Sobre a Viagem
Dizer que não gostei estaria a mentir. Dizer que adorei também estaria a mentir. Esta viagem deveria ser feita com outro espírito, grupos mais pequenos, espírito de peregrino... Éramos 50 pessoas. O guia, em Israel, falava português com sotaque brasileiro e deu ênfase demais à vida dos judeus ao longo da história. É que não se calava, falava, falava... Muitos de nós, além de ignorância de saberes sobre bíblia e antigo testamento, tivemos dificuldade em compreender, situar no tempo os factos relatados com tanta "sofreguidão" pelo nosso guia judeu/israelita.
Telavive, Nazaré, Caná, Monte Tabor, Cafarnaum, Cesareia, Massada, Jerusalém ... E tantos outros locais incluindo ruínas e igrejas. É impossível descrever todos eles.
A entrada em Belém não foi fácil. Existe um muro a separar, novamente identificação de autocarro e passageiros. O guia de Israel e o autocarro foram substituídos por uma guia palestiniana e um novo autocarro. A Basílica da Natividade é imponente e cheia de significado...
Na Jordânia, foi diferente, apesar das burocracias na fronteira. As visitas, a pé, às ruínas de Gerash e Petra são qualquer coisa de majestoso, grandioso... Em Amã, o guia abordou a vida actual na sociedade jordana de um modo calmo, enquanto percorríamos de autocarro a cidade, circulando pelas zonas das vivendas milionárias e dos prédios aglomerados. Madaba é o local onde reside o maior número de cristãos; e Monte Nebo local de onde Moisés avistou a Terra Prometida...
A 1ª. foto é em Jerusalém. O guia é o 1º. do lado direito. A 2ª.foto é em Petra. O guia está à frente, ao meio.