Pois é, era respeitado e adorado pelas crianças. Quando o víamos de mãozinhas erguidas , logo dizíamos que estava a rezar, era o que os adultos nos ensinavam. Às libelinhas, cigarras e gafanhotos montávamos armadilhas, tentávamos surpreendê-los quando poisavam numa folhinha, ou num raminho tão tenrinho que baloiçava com o peso deles.... E de predadores de suas presas passavam a ser a nossa presa. Atávamos uma linha bem comprida e corríamos a persegui-los.
Malvados que nós éramos! Mas as férias grandes eram tão longas, os brinquedos tão escassos, que tínhamos de inventar brincadeiras, passatempos, e não aborrecermos os nossos pais. Como se fosse possível isso...
O louva-a-deus era o louva a Deus. Vigiávamos, desconfiados... se na verdade ele rezava mesmo. Na incerteza, o melhor seria respeitar este ser sobrenatural. Podíamos apanhá-lo, mas logo o soltávamos, porque ele, encarecidamente, erguia as patinhas em prece e não havia coração que resistisse...
Andamos sempre a aprender. Pensava que todos eles eram verdes... Afinal, há mais de 2000 espécies e a suas tonalidades vão modificando conforme o meio onde se encontram.
O fim de semana foi passado a comemorar o S. Martinho: comer os tradicionais rojões, castanhas assadas e, claro, conviver...
Sábado, almoçámos com um grupo de amigos, os de Arnosela. Apesar da chuva, o local escolhido para o convívio é muito lindo! O rio, neste tempo, com maior caudal, a água a correr entre as rochas, os ramos das árvores vergando-se à sua passagem...
Visitámos um alpendre e algumas casinhas, tudo restaurado para turismo de aldeia. Todas as casas estavam ocupadas neste fim de semana.
Hoje, domingo, estivemos noutro local, em casa de familiares da parte do meu marido, também comemos os tradicionais rojões e as castanhas assadas.
Algumas fotos do 1º. local ( Aldeia do Pontido-Fafe) tiradas em Agosto, porque, mais uma vez, não levei máquina fotográfica, e perdi o registo desta paisagem no tempo quase de inverno, mas que me proporcionou sensações mais fortes do que da 1ª. vez.
Terras de Basto, mês de Setembro, dia de aniversário da Catarina, uma das festas surpresa do Verão passado. Algumas fotografias do espaço onde decorreu a confraternização. Toda a área destinada ao evento: os cavalos também participaram, fizeram parte do cenário, percorrendo livremente o espaço vedado; e, claro, não poderiam faltar as abóboras, as espigas de milho, as hidrângeas, os girassóis e, naturalmente, a natureza...
Pouco mais foi necessário para um ambiente acolhedor, apenas pessoas bem dispostas, e uma mesa recheada de bons petiscos.