Falo da natureza. E nas minhas palavras vou sentindo A dureza das pedras, A frescura das fontes, O perfume das flores. Digo, e tenho na voz O mistério das coisas nomeadas. Nem preciso de as ver. Tanto as olhei, Interroguei, Analisei E referi, outrora, Que nos próprios sinais com que as marquei As reconheço, agora.
Pensei, pensei, pesquisei, procurei... Mas nada que me levasse a trocar o espaço que eu já conhecia. Quem muito pensa pouco faz, já lá diz o ditado...
E reiniciei as aulas de pintura no mês de Janeiro, quando deveria ser em Outubro. Este mês que costuma nunca mais acabar, voou!
Estou a fazer uma paisagem e estou a adorar, como é costume... Em casa, depois, farto-me de ver coisas que poderiam ser melhoradas. Mas enfim, pode ser que desta vez saia perfeito...