A praia
Um Setembro ameno e relaxante, a praia com mais espaço, passeios à beira-mar, pores do sol à maneira, nada fazia prever que o ano lectivo que se avizinhava iria ser tão atribulado. Não me refiro a desastroso, nem dramático, mas que me desorientou e me obrigou a modificar muitos dos meus planos, foi uma realidade.
Por essa razão, este ano apenas pintei três telas: as papoilas, a vénia e a praia.
Também se sentiu das atribulações da vida, o corpo. Como dizia António Variações: o corpo é que paga... As aulas de pilates foram raras, a postura e os músculos pouco trabalhados, e, claro, o esqueleto ressentiu. E citando o outro, não sei quem, talvez o Povinho, com a PI a força da gravidade não perdoa.
Ao olhar, vê-se que a pintura está inacabada, mas fica mesmo assim. Porque me apetece...
Gosto das cores.