E todos os anos fotografo este local onde esta planta habita. Antes de florir, nada existe por ali, tudo parece adormecido. Quando floresce, o espaço fica assim...
Mais varinhas deste arbusto estão espalhadas por lá, mas não se decidem a desabrochar. Imagino como, um dia, tudo ficará bonito...
Não sei o nome. Sei que adoro esta flor e visito-a, sempre que vou ao campo.
Nem sei por que razão iniciei este post. Depois de ver várias fotografias que tenho vindo a fazer, fiquei com um sentimento que não sei explicar. Como alguém já disse e todos sabem, as palavras ainda não estão todas descobertas. Daí, tenho tanta dificuldade em exprimir coisas que me passam em frente, ao lado, por dentro... E, certos relatos que leio, notícias que ouço, cenas que presencio, acho-os tão desinteressantes... Não, não estou a querer convencer nem de modo algum sou convencida. Acho...
Agora, mesmo, acabo de sorrir... Lembrei-me de uma oferta que fiz quando era o tempo de natal, e alguém me perguntava: -Fazes o bem porque te apetece, sem esforço, porque faz parte de ti?... E eu, com uma pontinha de vaidade, respondi que sim. E essa pessoa argumenta: - Assim, o bem que fazes não tem validade. Precisas de ir contra a tua vontade, precisas de fazer sacrifícios... Respondi com uma gargalhada. Por favor, meu Deus! Como é que as pessoas são capazes de inventar tantas artimanhas para que tu não possas seguir os caminhos que a vida te mostra, a não ser que contenham buracos, pedregulhos, espinhos...
Voltando ao momento antes de sorrir. Bem, vou mostrar algumas fotos que me levaram ao tal estado, indefinido. São trabalhos feitos por alguém que, sempre, bem considerei, no modo descontraído e engraçado de ser, nos seus estudos, passando pela universidade, no trabalho como investigadora...
De momento, prefere tornar o velho em novo. Com paciência, tempo e bom gosto. Restaurar.
Preso por ter cão e preso por não ter... Este dia é assim mesmo.
Quem comemora festejando por aí, exibindo que é mulher livre, é feio, eu não gosto. Quem fica à espera de ser especial para uma alma caridosa, também não aprecio. Quando nem te lembras que dia é, esperas gente para o almoço, toda a manhã organizas a casa, a refeição e, porque o calor convida, pões a mesa no terreiro, abres o guarda sol... Aí, já é diferente.
Num instante, já era meio dia. Os convidados saem do carro, vestidos de sorrisos, enfeitados de rosas de cor suave, e, num grito de ternura, num sopro de magia, envolvem-te num abraço que te alegra e estremece. Fazem sentir-te bem.
Também houve mensagens escritas de amigas. Que bonito é ser mulher, e que pena os homens não saberem lidar com seres tão simples... Continuam pensando que somos invejosas, que nos arranjamos só para os provocar, que os nossos maiores amigos são os diamantes... Enfim.
Pensei na minha mãe, sim, uma Mulher de outros tempos, antes de Abril, mas que tão bem soube transmitir certos valores que fizeram de mim quem sou. Para nós, filhos, a maior.
Viva a mulher e viva o homem! Sem preconceitos de género.