Pois... É verdade. Natal também é tempo de trabalheira.
Não me posso queixar... Apenas elaborei uns pequenos arranjos, coloquei-os por ali e por acolá para assinalar a época. Fiz rabanadas, aletria e peras bêbedas. Algumas doçuras. As preferidas cá da gente de casa. Ah! E comprei presentes.
Os almoços e jantares, esses, foram em casa de familiares. Chego a ter compaixão daqueles que nos recebem. Tanta gente! Trinta, quarenta?!... Por aí.
Os presentes alegram a criançada. Papéis e laços espalhados pelo chão. Jogos de mesa, sorrisos, conversas em tom maior e, por vezes, cruzadas...
Há encontros que são de longa distância...Temos de aproveitar cada instante... Porque a hora de partir é já.
E pronto, termina o Natal, o tal que esperamos um ano inteiro. Despedidas, abraços, risos, saudades e um até breve ou até qualquer dia.
Restam-nos algumas doçuras e lembranças que prolongam o tempo de natal...
Onde estão as dicas para que, no tempo de natal, possamos estar de cabelos bem arranjados em todos os almoços a que vamos?
Difícil, não? Um almoço, dois almoços, três... Teríamos de os lavar quase todos os dias.
O que costumo fazer é dar prioridade... Então, escolhi o almoço de família para estar mais produzida. Pintei o cabelo e ficou lavadinho, solto e levemente esticado. Seja lá quem for fica com outro ar... Desde que o penteado não seja em forma de capacete... ;)
Depois, é óptimo ouvir irmãos, cunhadas e sobrinhos elogiar o nosso estado. Porque, apesar de... Aidade não passa... E tal e quê...Ó cunhado, para quando outra criança?... Ó tia, tens as calças rotas nos joelhos... :)
Entre amigos, tanto elogio pode soar falsidade. Em família, não. É um modo carinhoso de comunicar, um modo de dizer que gostamos, que somos família, que os laços estendem-se com o tempo. Sempre.