No campo. A japoneira de camélias cor-de-rosa foi a primeira a florir, há já muito tempo.
Mas que pujança, apesar de pequenina. Cortei algumas flores para a aliviar da carga. Outras flores já caídas por terra, amontoei-as, e aqui deixo o registo.
Apesar de querer descontrair, não deixei de dedicá-las a quem partiu, principalmente a meu irmão. No sábado, fez 4 meses.
"Dantes (antigamente) ter sessenta anos era sinal de velhice, agora, as pessoas fazem viagens e vivem como que fossem novas". A. L. R.
Sorri de orelha a orelha, quando ouvi este comentário, espontâneo, e tão verdadeiro.
Dois dias em Londres, entre amigas, com suas diferenças tão bem visíveis (a olho nu), mas que, talvez, não sejam assim tãao diferentes.
As viagens e a profissão são, sem qualquer dúvida, o que mais nos une. E aqui está uma prova da solidez da nossa amizade e cumplicidade.
Apesar da chuva e frio, também o astro rei brilhou, e pudemos espalhar muita luz. Sem preocupações, caminhando, sorrindo, fotografando... Até que as pernas não mais pudessem caminhar de cansaço.
O transporte que usámos foi o táxi, porque, dividido por quatro, ficava mais barato que qualquer outro transporte.
Adorei Londres! Hei-de lá voltar com mais tempo para melhor explorar.
Diz que foi abençoada pelo ano 2017. Porque foi realizado um dos seus sonhos. Conhecer um pedacinho da cultura da Índia. Nunca pensou que acontecesse, assim, de repente.
Pormenores nem eu sei, nem poderia aqui descrever, uma vez que estou a falar de outrém. Sei que fez três escalas à ida e quatro, à vinda. Também sei que foram baratíssimas, as viagens. E, como fazia refeições a 1 euro, pode permanecer por lá durante um mês...
Quase me viu estremecer. Quer dizer, estremeci sim, mas interiormente, quando escutei: - Fui abençoada pelo ano 2017.
Perspetivas de vida, é o que é. Eu, por aqui, a lamentar, a chorar pelos que "partiram" este ano. A reviver de memórias...
E ela, em outra dimensão, com outra atitude, e a sentir-se abençoada...
A maturidade das pessoas nada tem a ver com a idade.