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TUDO AVULSO

Acontece-me... Por inspiração... transpiração... ou porque me apetece...

TUDO AVULSO

Acontece-me... Por inspiração... transpiração... ou porque me apetece...

26
Mar18

Primavera, verão, outono, inverno... e primavera

MariaLi

Não vou dizer que a primavera teve o seu iniciar. Vou antes contar-vos de um filme Coreano que, pensava eu, iria trazer-me tranquilidade, fazer-me meditar... As primeiras imagens enchem-nos o olhar: um templo flutuante, um monge budista, uma criança... 

Não, não foi esse o género. Mostrou sim que da mesma forma que a natureza é feita de ciclos: nascimentos e mortes, renascimentos, e tudo o mais, também nós temos de aprender sobre a nossa natureza, observando-nos atentamente e a tudo o que nos rodeia. Conhecer nossas emoções, de modo a desenvolver o nosso interior para que, mais tarde, saibamos entender e viver em paz, harmonia, liberdade...

Caso não aconteça, as consequências são deveras punidoras. Cruéis.

Ufa! Perturbou-me, a sério...

 

16
Mar18

Ele há coisas

MariaLi

Fazemos coisas tão extraordinárias, sem que nos apercebamos que, quando nos contam, estupefactos, ficamos, sei lá... Também estupefactos?!...

Na verdade, andava a sentir vertigens, sempre que colocava os óculos de sol.

Dirigi-me à loja que mos vendeu para que alguém encaixasse melhor uma das lentes, porque sentia-a um pouco solta.

O técnico, depois de examinar os óculos, dirigiu-se-me, de sorriso largo, enquanto me fixava e se esforçava por perceber como teria sido possível eu encaixar as lentes, mas ao contrário. Ou seja, a do lado esquerdo estava no lado direito e vice- versa.

Outros funcionários, mais afastados, viraram as cadeiras e espreitavam para me observarem ao pormenor, também eles com caras de espanto e um leve sorriso...

Se precisarem de uma funcionária para fazer o impossível... 😊 - Foi o que me saiu para disfarçar o meu constrangimento.

 

07
Mar18

Selecção natural?

MariaLi

Não sei se estão diferentes de há meia dúzia de anos... Se serei eu que mudei tanto o modo de observação. Ou então, será devido à época do ano. Desta vez, vi menos turistas nas galerias Lafayette e havia muitos asiáticos. O espaço, esse, está imponente. 

Em verdade vos digo, apesar de minhas amigas usarem artigos (roupas, malas, sapatos) todos "fashion", por isso, já estou habituada a conviver com certas marcas, embora eu não as use, mesmo assim, deu para eu ficar perpelexa. Algumas lojas, de super preços, fecham a entrada com um grosso cordão ou corrente, para controlarem. As clientes, mais que eles, formam fila no corredor da galeria, e vão entrando, conforme o número de pessoas que sai.

E aos nossos olhos, foi visível a selecção natural dos humanos... Asiáticos segurando não um, nem dois, mas vários sacos de compras dessas lojas, e nós, no meio daquele rodopio.

Sinceramente, não sei o que as minhas amigas sentiram. O que viram e exclamaram, sim.

Eu senti-me com olhos em bico, levemente enrugados, talvez devido ao esforço para compreender o porquê de tudo aquilo. Será que valerá a pena? À primeira vista, eu só via pessoas que calçavam e vestiam, normalíssimo, naquele momento.

Será que depois daquelas compras iriam transformar-se?

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06
Mar18

Cá com os meus botões

MariaLi

Poderia ter sido eu a fazer a letra da canção: Para sorrir, eu não preciso de nada. Digo isto porque me perguntam muitas vezes: já bebeste? E eu costumo dar-lhes a resposta do título da canção: para sorrir, eu não preciso de nada.

Assisti ao festival sem perder pitada. E o que me surpreendeu foi que gostei de todas as canções. Mas as minhas preferências, ontem e hoje, foram para as três canções que ficaram nos três primeiros lugares. Só mudava a posição da 1.ª para 2º lugar e a do 2º. lugar para 1º.

Ao ouvir duas vezes seguidas a canção da Cláudia fiquei com vontade de dizer:- Pronto, chega, já ouvi e vi. Daí,Catarina passar para primeiro e teria a oportunidade de cantar e encantar e, quem sabe, depois, ganhar isto tudo.

Quanto ao Janeiro, ficou bem no lugar onde ficou. Nem sempre se é o primeiro.

 

01
Mar18

Eu te amo

MariaLi

Esta semana estivemos três dias em Paris. Nestas curtas viagens, de avião, nossos maridos não gostam de nos acompanhar, dizem ser cansativo. Dizem... Não sei... O que nós sabemos, mulheres deles, é que são viagens muito relaxantes, necessárias, super divertidas, e principalmente culturais.

As três já conhecíamos esta cidade, mas sempre é bom voltar, porque há sempre locais ou monumentos que nos passaram despercebidos, ou que necessitam ser revisitados.

Por exemplo, em Montmartre, há uma parede, um muro,  ilustrado de azul e palavras que cintilam de luz e nos aquecem o coração e não só... Percorremos todo o local à procura desta obra. Poucos sabiam onde ficava, mas lá conseguimos.

O muro, LE MUR des JE T´AIME, simples, à primeira vista, parece estar apenas escrevinhado. E o que parecia caos não o é.  São por volta de 300 idiomas e dialectos, caligrafias tão diferentes, e cada frase diz o mesmo. Eu te amo.

É a magia de Montmartre para as artes, o amor, o romantismo...

Pode acontecer de nos transportar à adolescência. Quando rabiscávamos as paredes, o chão, os caderninhos, as árvores... Usando os mais variados objectos. Na verdade, onde mais resultava, e mais alimentava o nosso amor, era a gravação feita nos troncos das árvores. Elas cresciam e com elas também se alongavam as palavras e o coração atravessado por flecha . Eu te amo. 

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