Nada de importante. Nada que apeteça e valha a pena partilhar. A escrita das palavras fica tão vazia!!!...
O mês de Setembro quase a terminar, vagaroso... E eu continuo igual a ele, ao Setembro, lenta, e, também, ocupada, receosa...
Já é Outono, e de novo sinto esperança... A tal que eu não gosto nada de sentir. Não é culpa do Outono, mas da vontade que tenho em que tudo se resolva por bem... Tento apoiar do jeito que sei e posso. Ajuda-me a repensar a vida e as fragilidades próprias de cada um. Mas cada pessoa tem a responsabilidade de se cuidar para que não sobre sofrimento para os outros.
Só temos uma vida. Acredito. E há que aproveitar. Coisas boas e más, quem as não tem? Pois... Até reinventámo-las.
A minha filha mais velha está por cá. Anda stressada pelo corropio de visitas e afins de que somos constantemente invadidos ou requisitados. Quase sempre do meu lado familiar.
Sempre diziam tão bem dos elementos da minha árvore, mas começaram a mudar de opinião. Que somos uns mimalhinhos, comparados com a família do lado do pai.
Eu sei que não é verdade. Somos mais intensos, mais humorados e somos mais!... Só isso.
Andando eu alerta, devido a certos acontecimentos, há pouco tempo, passou-se o seguinte: o meu telefone tocou três noites seguidas, a horas pouco convenientes. De todas as vezes foi engano. A 1ª. vez, fiquei super aflita. A 2ª., agradeci por ser engano, a 3ª., idem... idem...
Logo, a culpa foi toda minha... Porque andava tão preocupada e ansiosa que até atraí todos esses telefonemas... Segundo elas (as filhas).
Citando Saramago:
"As palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam. As palavras acariciam..."