Inspire, expire
Sábado primaveril no campo.
Harmonia conectada e alguns registos .
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Sábado primaveril no campo.
Harmonia conectada e alguns registos .
(Um texto reeditado, de 2015, 14 de Fevereiro, sábado. Um dia chuvoso no campo.)
Pode ser pirosice, mas apeteceu-me imitar algumas fotos que vejo por aí, nestes dias, na internet.
No final da tarde, estávamos todos molhados. O espelho, os meus pés, o quispo e também as duas pessoas que, entretanto, podavam as árvores de fruto.
Fui protegendo a máquina fotográfica, ao máximo, por baixo do guarda- chuva e do quispo.
E eles, por baixo de suas capas, também se protegiam, subiam os escadotes até à copa das árvores, de tesoura na mão... Desciam e subiam cada árvore por sua vez.
Valeu, já não foi um dia como qualquer outro. O trabalho ficou feito, a poda... Assim a Primavera já poderá chegar.
Eu, fazendo de conta, fotografei .
Desvalorizava e até tinha a ideia que era doença para criança. Apanhei o virus e já lá vão 3 semanas, com direito a 3 consultas, gotas e gotinhas, mais cremes e pomadas... Agora já sei o que é uma conjuntivite a sério.
Estou na recta final, ainda medicada. Terei nova consulta, para exame completo aos olhos, sabe-se lá os efeitos na visão, "diz- que".
Sempre que insistia na leitura, o estado clínico agravava-se...
Um outro "problema", que, agora, vejo transformado em óptima resolução, foi habituar-me a não "pentear" as pestanas (rímel).
Conhecem Bhagavad Gita?
Emprestaram-me o livro, e, evidente, não pude iniciar a leitura. A curiosidade levou-me a ouvir vídeos. Houve essa necessidade, uma vez que tinha iniciado uma formação "Conhece-te a ti mesmo", que é a máxima do Curso de Filosofia Prática. Uma viagem às principais ideias filosóficas do Oriente e Ocidente.
No Facebook , reparei na publicidade sobre esta formação, encaminhei-a para as minhas filhas. Elas devolveram-me, dizendo que seria óptima para mim.
Os filhos crescem e sentem que os pais precisam de evoluir (interiormente). Será?!... A sério?!... E por que não?!... De uma boa reflexão quem não está necessitado...
Então, à 6-ª, ao fim do dia, durante 3 meses. O grupo é quase todo jovem, eu serei a mais velha.
Sei que devo ser humilde. Mas não saí de casa, como agora os jovens, quando vão frequentar o ensino superior, mas saí para frequentar o 2º ciclo. Logo, o convívio em família, passou a ser nas férias de Natal, Páscoa e no Verão.
Os novos amigos, as diferenças culturais, o meio citadino, residir longe dos pais e outros familiares foram impostos, assim, desde muito cedo. E não havia como fugir dos problemas que iam surgindo a cada instante. Resolvia, contornava, ou sei lá... Crescia.
Os anos passaram. O curso terminado. O emprego. O casamento...
E a casa, o sítio onde nasci, os pais e outros familiares... Uns, permanecem. Outros, mudaram-se como eu. E há os que partiram para sempre.
Ouve-se muitas vezes dizer que os filhos só compreendem os pais quando também o são. Para mim, é uma grande verdade. Aconteceu comigo.
Pois, agora é a minha vez, vou esperar, nunca desesperar e, (não sentada), ver se um dia acontece...
Mas tudo bem. Um desabafo. Tenho de reconhecer que minhas filhas são as melhores do mundo.
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