Registando elevações ou depressões com seus rios ou afluentes que umas vezes transbordam, outras, parecem ressequidos e/ou cansados de intempéries...
Não há pressa em avistar o mar. Não há pressa que o sol brilhe, nem que a lua, iluminada por ele, surja no seu bailado feiticeiro.
Assim vai a história construindo-se de pequeníssimas estorietas, reparo. Parece que o sonho partiu e quer abalroar-nos de vazio ou absorver-nos em poeira. Cegando-nos, devagarinho e querendo-nos emburrecer, perdemo-nos do ideal de cada vida nossa.
Qual ideal???...
Quero sacudir-me... Se puder, deixar-me ser! Como Exemplo, como Maior, como Mãe, como Humano.
Entusiasmar por pequeninos acontecimentos, sorrir até os cantos da boca me doerem, fazer projectos, e, se puder, cumpri-los...
Viajar, abraçar gente que gosto, sem precisar de dizer que a amo.
Correr avançando degraus. Sentir-me num corpo sem idade.
Não precisar explicar com palavras o que canta o coração, mas, e, se puder, compreendê-lo.