7º. Dia
Se a família e os amigos esperavam encontrar auxílio espiritual, um pouco de consolação e esperança durante a celebração da missa de 7º. dia, não encontraram. As palavras ecoaram vazias, fora de contexto... Não eram aquelas que queríamos escutar.
Mas encontrámos sim, espontaneamente, no final, entre as pessoas que se uniram à dor e quiseram repartir abraços, beijos, carícias, sorrisos, lágrimas e algumas palavras, palavras sentidas...
Era desta maneira que o João gostava de estar. Entre muita gente, família e amigos. Exibindo seu charme, piscando o olho, cochichando com esta ou aquela. Sentir. Fazer-se sentir. E conseguiu.
Quem sabe se o motivo principal da missa não será mesmo esse?!...
Sou eu, apenas a divagar...
*foto tirada na Penha