Subir a montanha
Família
Uma caminhada, em família, uma subida ao Pio IX, na Penha, em Guimarães.
Conviver ao ar livre. Prevenir porque é preciso, há quem não tenha cá residência. E ao mesmo tempo, exercitar.
Foi muito agradável.
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Uma caminhada, em família, uma subida ao Pio IX, na Penha, em Guimarães.
Conviver ao ar livre. Prevenir porque é preciso, há quem não tenha cá residência. E ao mesmo tempo, exercitar.
Foi muito agradável.
"Onde teu medo estiver, aí está tua tarefa".
Carl Gustav Jung
Que aborrecimento... Ser picada, sabe-se lá por quem , (por seres invisíveis, por falta de atenção, por não saber observar...), nas pernas, nos braços e com necessidade de tratamento; já começa a ser habitual.
Mas valeu.
Mas vemos paisagens que também se elevam, entrelaçam e que transportamos dentro de nós.
Tudo e nada, podemos albergar...
Há quem colecione plantas ao ar livre. Deste modo os espaços preenchem-se, embelezam-se, tornando-se um livro de arquivo a céu aberto.
Sempre que o visito, folheio com devota atenção. Cada planta é analisada para que se retire poeiras, flores e folhas secas, pequenas formigas, aranhas... E vou verificando o seu estado de saúde...
Quantas vezes já captei debilidades?! Felizmente, sempre houve tempo de as socorrer.
Também converso com elas, - diálogos de alma -, agradeço sua vitalidade e lembro-lhes quem são, de onde vieram, e chamo-lhes pelos seus nomes. Interajo, assim, com todos, presentes e ausentes, não numa conversa superficial, mas sim de uma forma mais elevada, diria transcendente.
Já imaginei elaborar uma placa de madeira para cada planta e nela gravar, a fogo, o nome de cada pessoa que ofereceu.
Este livro, a céu aberto, seria lido com mais vontade e sabedoria pelas gerações vindouras.
Vou pensar a sério.
*flor de arroz, oferecida, prof.Oliveira
Se conseguir colorir com mil e uma cores o vazio de algo importante que desvaneceu, um dia, um pouco que seja, valeu.
Para as mães sem memória e para as que vivem de memórias.
Flores silvestres e cultivadas. (Portugal e Países Baixos)
Em direção a casa, por vezes, faço questão de percorrer os espaços mais verdes, com história e com mais ou menos turistas. A pé, claro.
Por agora, há mais silêncio e eu gosto.
Tenho reparado que estas flores abundam pelos relvados. São margaridas sivestres. Bem, eu e o nome das flores... Comparo-me às mães que têm muitos filhos e quando querem dizer o nome de um, em particular, dizem três ou quatro nomes antes de acertar.
"...O observador parece estar dentro de um filme com muitos anos de duração; a película aborda a eternidade e nela tudo parece ser adulteração, um reality show monumental feito para incomodar e provocar..." Ivo Martins
Centro Cultural Vila Flor, 16 Abril a 31 Julho
Movimentos Bruxos - artistas: Carlos Lima, Dora Vieira e João Alves
*algumas fotos
A última foto não faz parte dos trabalhos da exposição Movimentos Bruxos, é um janelão do edifício, no primeiro andar, que ornamenta o cenário, extraordinariamente, montado pela Oficina (companhia de Teatro cá da cidade).
E agora os efeitos secundários ou principais.
Depois do confinamento tão "apertado", a abertura desta exposição, Movimentos Bruxos, veio libertar-me e expandir-me, talvez um pouco exageradamente, o que é certo. No final, dirigi-me aos artistas, aos vigilantes, e ainda perguntei pelos organizadores... Fiquei possuída, só pode , conhecendo-me.
Se nos recentes, quase, três anos, não frequentasse a Nova Acrópole (Escola de Filosofia, Cultura e Voluntariado), não teria a capacidade, sensibilidade, consciência mistérica ... para captar metade da exposição. Simplesmente, pela razão da postura que mantinha e de que muito me orgulhava: "ver para crer ". Ou quiçá, serão os tais efeitos pós pandemia, que me elevaram um pouco?...
Quem puder, visite.
Cada dia há algo que nos desperta, encanta e espanta. Depois do sono de inverno, toca a despir e a vestir de novo. Renascer.
Assistir a pores ou nasceres do sol tão espetaculares, poder constatar que cada um é tão especial, simplesmente, é uma dádiva.
E apetece olhar as flores de plantas espontâneas, ou não, tão belas, sozinhas, na beira do caminho ou da estrada, nos parques...
Vamos lá, então, depressa, olhar, ver, sentir e receber.
Feliz tempo de Páscoa.
Hoje o dia iniciou em poema.
Às 6 horas, deslocámo-nos em direção à montanha da Penha, para contemplarmos o nascer do Sol.
Não chegámos ao topo. Numa clareira, a meio da encosta, em silêncio, esperamos o seu renascer.
Lindo! Palavras para quê? Nem as fotos exprimem a poesia daqueles momentos.
Feliz Dia, sempre.
Só hoje compreendi a sugestão dada, ontem, pelo "pai" das filhas: bacalhau com brôa...
- Credo! Porquê amanhã esse prato tão forte?... Nãoo. E as "baforadas" que o meu cabelo vai apanhar, agora que fui ao cabeleireiro!...
Sem resposta.
Bem, encomendei bacalhau à moda do minho. Já não havia tempo para elaborar o prato preferido.
Para o lanche, o bolinho de laranja feito por uma das filhas. Porque festeja-se o dia do pai, e eu encontrava-me a leste ou a oeste de qualquer sítio... Talvez da lua que é o mais habitual.
Acontece. O que eu queria mostrar, era, apenas, a foto do bolo. Só.
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