Recebi o recibo referente ao pagamento da consulta de 45 euros. Ia em direção a casa, a verificar o recibo, quando o telemóvel toca. Era a funcionária da clínica a informar o engano no pagamento; para eu verificar o talão que saiu da máquina, onde efectuei o pagamento. Apenas tinha pago 0,45€.
Uau! Nem acreditava. Engano da funcionária e eu nem reparei, apenas digitei o código, ok, e pronto.
O Setembro iniciou mal, a fazer das dele. Também nunca me passou pela cabeça poder fazer um pagamento de 45 cêntimos, através de cartão... E se fosse 450€ ou 4500€…? Eu teria reparado ou teriam-me alertado?
Quer seja ou não a nosso favor, assim inicio o Setembro, alertando para que sejamos mais presentes em futuros pagamentos. 👍🥰
Conhecia parte, daí a minha curiosidade. Fiz parte do grupo de tradução do espanhol para a nossa língua-, trabalho de voluntariado- Escola Nova Acrópole de Guimarães e Famalicão.
A superar as expectativas. Verdade. Até estou a sublinhar a lápis alguns excertos, mas já nem sei se a isto se chama sarrabiscar 🥰. Talvez porque as páginas que conhecia, sendo traduzidas fora do contexto geral do livro, não me entusiasmaram assim taanto.
Quando vou à praia, então, quem me acompanha, é Mia Couto, livro de contos, O Fio das Missangas. A reler ao fim de quase 20 anos.
Naquele tempo, o longe era sinal de isolamento. Faltavam transportes, estradas, luz elétrica... Só os que tinham algumas posses, associadas à Vontade, poderiam sair de casa de mala feita para três longos meses. Simplesmente para ingressar na carreira de estudante, para frequentar o 1.°e 2.°anos- o então 1.° Ciclo; mas, antes deste reinício, eram submetidos a exames da 4ª. classe, provas escritas e oral, e exame de admissão ao liceu, também com provas escritas e oral.
Já bem crescida, a sorte abençoou-me com o exercício prático da Liberdade. Estava a meio do curso, em breve iria exercer funções de uma profissão que não escolhi, (durante algum tempo tivera pesadelos sobre o percurso do curso) .
Não entendia, nem ainda entendo, coisas de partidos políticos. Quem é que entende?!... De alguns direitos e deveres, já há muito que reparara e lutava desde criança, nas relações familiares.
Então, a Revolução foi a gota que me transbordou. Outras desigualdades tão enraizadas tornaram-se alvos a abater, e a entrada no mundo do trabalho foi um desafio e uma luta constantes.
Agradeci a meus pais e ao meu irmão mais velho, por me mandarem ter a profissão que eles quiseram. Primeiro, pela oportunidade de crescer sem as amarras do conforto do lar. Doeu muito, sim, mas valeu. Depois, a minha profissão, afinal, foi o exercício de liberdade que melhor poderia exercer em convivência com crianças/adolescentes.
Quem pensava que era fácil, muito teve de aprender. Deparamo-nos com vários caminhos, seguimos e seguimos com bravura e cautelas; no desbravar, nas dificuldades, no encontro, no alinhar constante dos nossos excessos e defeitos... Na consciência de que fazíamos o melhor... Ufa! No saber ler o olhar, no escutar certas palavras...
Bem-vindo meu querido mês de Março. Mês de tantos começos e recomeços. Já há muito à tua espera. Como vês, vestimo-nos para te receber. Que sejas leve, que tragas a paz, e que muitos e bons sonhos se concretizem.
Nem sempre, mas por vezes, há leituras que ficam às voltas dentro de mim, numa tentativa de melhor compreender, por exemplo, a evolução do ser humano. Difícil... Quando já penso que sou capaz de ter uma perspetiva e até esquematizar um conjunto de ideias, tudo embarca rio abaixo e fico novamente perdida. A leitura mais recente : O Mito do Eterno Retorno, Mircea Eliade. .
"O sentido profundo deste ensaio é o de uma interrogação quanto às concepções fundamentais das sociedades arcaicas. Mircea Eliade, autor de O Sagrado e o Profano, bem como de Tratado de história das religiões, ao estudar estas sociedades tradicionais foi, sem dúvida, atraído muito especialmente pela recusa que elas fazem do tempo histórico e pela nostalgia que sentem do tempo mítico das origens. "
Um dia no campo. Há 2 meses que não visitava aquele sítio. Lá estavam as flores e mais flores a abrilhantar o cenário. Apesar do tapete de folhas e dos carvalhos despidos representarem tão bem o Inverno. Um cheirinho a magnólias e a camélias.
Com a evolução das câmeras dos telemóveis, a fotografia deixou de ser aquele clic que eternizava o momento, para ser o espelho do nosso dia a dia... Ora, nada contra. O que quero dizer é que as fotos tiradas com pormenor à lua, que eu adorava, com o telemóvel ela fica bem distante e indefinida.
Fui mudando de atividade e, de vez em quando, a estratégia é outra. Rebusco as fotos antigas e tento dar-lhes corpo... Porquê e para quê, não sei.
Ainda não terminei. Quase... Duas pinturas, duas fotos.