Desabafos de domingo à tarde
Nem sei por que razão iniciei este post. Depois de ver várias fotografias que tenho vindo a fazer, fiquei com um sentimento que não sei explicar. Como alguém já disse e todos sabem, as palavras ainda não estão todas descobertas. Daí, tenho tanta dificuldade em exprimir coisas que me passam em frente, ao lado, por dentro... E, certos relatos que leio, notícias que ouço, cenas que presencio, acho-os tão desinteressantes... Não, não estou a querer convencer nem de modo algum sou convencida. Acho...
Agora, mesmo, acabo de sorrir... Lembrei-me de uma oferta que fiz quando era o tempo de natal, e alguém me perguntava: -Fazes o bem porque te apetece, sem esforço, porque faz parte de ti?... E eu, com uma pontinha de vaidade, respondi que sim. E essa pessoa argumenta: - Assim, o bem que fazes não tem validade. Precisas de ir contra a tua vontade, precisas de fazer sacrifícios... Respondi com uma gargalhada. Por favor, meu Deus! Como é que as pessoas são capazes de inventar tantas artimanhas para que tu não possas seguir os caminhos que a vida te mostra, a não ser que contenham buracos, pedregulhos, espinhos...
Voltando ao momento antes de sorrir. Bem, vou mostrar algumas fotos que me levaram ao tal estado, indefinido. São trabalhos feitos por alguém que, sempre, bem considerei, no modo descontraído e engraçado de ser, nos seus estudos, passando pela universidade, no trabalho como investigadora...
De momento, prefere tornar o velho em novo. Com paciência, tempo e bom gosto. Restaurar.