Palavras à deriva
Hoje, apetece-me sentir que a fé e a esperança são coisas que nos iludem. Coisas que nós sabemos que estão aquém daquilo que desejamos. Porque não conseguimos parar o desenrolar dos acontecimentos. O que pensamos ou pretendemos não tem qualquer força, efeito, nem poder para estancar o enrodilhar da vida. Apenas resta-nos aceitar esse acontecer.
Envolvia-nos nas tarefas e, como em um ritual, participávamos, atentos, curiosos...
Era a passagem do seu legado. Na nossa ingenuidade, apreendíamos os seus gestos, a sua destreza, habilidade, conhecimento...
Gosto de a imitar. Sei que a minha marmelada, as iguarias de natal, e, principalmente, a força e o estímulo não se comparam...
Amanhã, prometo não esquecer um ingrediente tão completo e tão eficaz que, dizem, é a cura para muitos males da sociedade de hoje - resiliência.
*as flores das árvores de fruto são muito especiais...