Previsões? Não, obrigada.
Somos uma família em grande número, e, apesar de um ou outro pensar que não somos grande família, a verdade é que somos uma família de mil e uma memórias e de mil e uma histórias.
E somos de afectos. Uns, vivem-nos à superfície e todos os veem; outros, resguardam-se, mas, os mais atentos, sentem-nos fervilhar; e, ainda, há aqueles que, basta um pequeno aceno, transbordam de boas palavras e bons actos.
Somos irmãos. E daí ramificam sobrinhos, netos, primos.
Os mais novos, principalmente, precisam da magia de Natal. Por isso, todo o esforço é necessário para viver esta época natalícia.
O ano passado, escrevi um texto cheio de estratégias para o ano em que estamos: "Estratégias à minha maneira", disse eu.
Meu Deus! Apesar de ser cuidadosa nos meus desejos, porque já não sou de acreditar em planos a longo prazo, agora, lendo-o, sinto-me ridícula!
Adivinhavam-se e avistavam-se sinais de que algo poderia acontecer... Mas nunca imaginei que seria assim. Tentar comandar a nossa vida: fazendo votos, desejando o que bem lhe apetece no momento, é tudo blá... blá...
Então, no próximo ano, vamos lá ter forças para aceitar o que é natural, não?...
Para morrer não há idade. Quando estamos preocupados com os mais velhos, poderemos receber "um golpe baixo", que nos "sopapa", deixando-nos de rastos.
Convém estar em alerta permanente. Viver cada momento gratificante do nosso dia a dia, ficarmos agradecidos e seremos felizes.