Registo em tempo de Natal
E quando de repente, sais do restaurante, depois de um Almoço de Natal entre amigos de curso e profissão, e vês velinhas desenhando e iluminando, nas pedras do chão, os contornos da nossa História, isso é provocação, impulso de emoções, magia e deslumbre dos sentidos. É Natal!
Mas não era essa a razão, a do Natal, era dia treze, o 13.º aniversário do Centro Histórico de Guimarães a Património Mundial .
Fotos ali, fotos acolá, em grupo, sozinhas, com poses e risos, parecíamos adolescentes... E eu sem máquina fotográfica.
Mais tarde, voltei. Mas a chuva miudinha caía, desconsertando a geometria da História, e o fumo, com odor a cera queimada, ziguezagueva ao encontro dos pingos de chuva.
Resta-nos recordar o momento até quando se esfume da nossa memória...
1- Foto de telemóvel, Largo da Oliveira
2- Foto de máquina fotográfica, rua Sª. Maria