Com o passar do tempo, é suposto irmos amadurecendo. Concordo que são os "sopapos" da vida que nos fazem crescer em maior velocidade, quando não dão para deprimir...
Este ano, de 2018, foi como um querer virar de página, trocar de livro, ou de história, mudar de rumo... Isto, devido ao ano que o antecedeu, o 2017. Com certeza, nunca o esquecerei... Porque é de bom grado lembrar os entes queridos que já partiram.
Apesar de sempre me ter considerado atenta, penso que, este ano, a minha atenção redobrou. Parece paradoxo, mas, por uma questão de saúde mental, comecei por ouvir, ler, escrever, e, talvez, falar muito menos do que era habitual. Para que, apenas, o "essencial" me ocupasse os pensamentos, não me desgastasse, não me distraísse, inutilmente. Tentei usar filtro. Nem sempre funcionou, mas o balanço foi positivo. Muito ficou por ultrapassar.
Os dias continuam, sucedem-se e, com certeza, lá chegarei.
Aproximava-se o tempo de natal e eu, insegura, esperava o acontecer.
Estratégias?... Nem por isso. Coração aberto, a atenção ligada, preparativos a decorrer, e, devagarinho, entrávamos no verdadeiro espírito de natal. Tenho a registar que tudo bem, obrigada. Harmonia, partilha, amor, alegria em quantidade(qb) :)
Planos para 2019?... De verdade, preferia, também, deixar que fosse acontecendo. Porque já me saí muito mal a fazer previsões.
Mas posso arriscar e desejar viver a vida, com muita saúde, muita sabedoria, logo, "desvencilhar-me" das adversidades...
Somos pecinhas tão fragéis, tão pequeninas deste imenso puzzle, e sei que criar grandes expectativas, comigo, não resulta. Pedir ou desejar não basta, não resolve, necessitamos de toda a força, toda a compreensão, toda a leveza, toda a sorte do mundo e para o mundo.
Então, boas atitudes! Porque as palavras não bastam.
Já passou uma década, talvez. A máquina fotográfica não sei se ainda existe... Se está por Lisboa ou qualquer outro local...
Gosto deveras desta foto. Numa formação sobre fotografia de rua, o dia estava de chuviscos. Apesar de gostar da chuva para bem temperar, nesse dia, dispensava-a...
Um dia, fizeram a viagem da minha terra natal para este local, que era um pinhal, e que deixara de o ser.
As árvores (pinheiros) foram cortadas para que este espaço junto à nova casa/alpendre ficasse limpo, por causa dos incêndios e também para efectuar algum dinheirito.
Entretanto, nasceram, espontaneamente, um grupo de pinheirinhos bem ordenado, mais alguns carvalhos, castanheiros, giestas... E nós plantámos uma aveleira, mais carvalhos, azevinhos, um cedro, uma palmeira e dois medronheiros, os tais que viajaram da minha terra natal para este local.
Já lá vão cinco, seis anos, talvez, eis um dos medronheiros e um cacho de medronhos.
Há histórias de vida tão simples a acontecer, e que nos deixam felizes, só precisamos de saber valorizar.
Ainda de ressaca do regresso de férias, desta vez fomos a Malta.
Não houve praia nem mergulhos. Sol, sim, muito, no percurso de visitas e passeios que permitiram conhecer Malta. O que as ilhas têm de melhor e que nos surpreenderam, deixando-nos "boquiaberta": a beleza natural e património.
Valletta, capital de Malta, o centro da cidade é magnífico, as praças, ruas principais, e outras ruas bem estreitas e íngremes, escadarios... Há paredes ocres, janelas e varandas (marquises) empoleiradas, de todas as cores e alguns feitios... O contraste do moderno com o antigo, as igrejas, as luzes, a noite e os bares...
No dia seguinte, visitámos a ilha de Gozo. Já, nessa ilha, seguimos num city sightseeing e percorremos os vários locais turísticos. Fizemos uma paragem mais prolongada, em Victória, capital desta ilha, onde explorámos o centro e a sua citadela. Deslumbrante. As mesmas cores. Os monumentos, o património, a história. Beleza.
No terceiro dia, apanhámos o autocarro para Valletta e de lá outro em direção a Birgu para a visita das "três cidades"(Birgu/Vittoriosa, Senglea e Cospicua). O porto de mar e as marinas. Quase em círculo. O passeio num comboinho turístico.
Regresso à cidade de Valletta por barco. Subida de elevador aos jardins Barraka Gardens.
Mdina, também na ilha de Malta. Já lá chegámos muito tarde. Quase desanimadas, pelo chuvisco e pelo cair do dia. Mas a visita às ruas e ruelas, iluminadas pela luz do fim do dia, ainda tornou a cidade (antiga capital de Malta) mais surpreendente e mágica.
De novo a cor ocre, as janelas e portas coloridas e as marquises... As vistas fantásticas da muralha.
Tanta História por contar e por ver. Com certeza um destino a repetir, mas não por mim... Tenho tanto a conhecer... :)