A colheita
São tomates em exposição, num pedacinho do 'terreiro' aonde costumava brincar até à exaustão... Bons tempos, bons tomates, boa colheita.
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São tomates em exposição, num pedacinho do 'terreiro' aonde costumava brincar até à exaustão... Bons tempos, bons tomates, boa colheita.
No campo, por vezes, acontece um misto de tudo o que nos faz bem.
Beleza, envolvimento, prazer, satisfação. Não estivesse o campo mais ligado à vida, à realidade e simplicidade das coisas...
O céu como abrigo, noite e dia, cintilante e silencioso.
Mas desengane-se quem pensa que é só relaxar. Há sempre muito trabalho a fazer e a organizar.
Lá diz o ditado, em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.
No nosso tempo, a oferta de mercado é tanta que já não necessitamos de ser assim tão prudentes. Por uma questão de economia e não gostando de desperdiçar aqueles produtos que têm menor durabilidade, dediquei-me a fazer compotas, concentrado de tomate e alguns congelados.
O resto está sendo guardado, naturalmente, de modo a conservar o máximo de tempo para ir sendo utilizado até às próximas colheitas...
Também é delicioso sentir estes sabores do campo pairarem pela cidade.
Devido ao post da Samantha, quero acrescentar. Principalmente, na época da colheita, que vai sendo quase todo o ano, depende do que é próprio de cada estação, distribuímos alguns produtos alimentares por várias famílias cá da cidade. Famílias não referenciadas, nossos vizinhos e até amigos. Devido à crise de emprego, os filhos voltaram a casa dos pais, alguns já casados e também eles com filhos...
Na aldeia, desconhecemos essa necessidade, as pessoas convivem mais de perto e entreajudam-se. São costumes e tradições de louvar.
*alguns registos do meu arquivo ;)
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