Aqui, que ninguém nos ouve...
MariaLi
Querer saber como os filhos se encontram, ao final do dia, nada de extravagante...
Trocar algumas palavras, carinhosas ou somente um olá, como estás, sem floreado...
Dizer que estamos cá, também, para o amor, que nos une, que nutre a alma...
Repousar num sono com ou sem sonhos... Sonhamos esse descanso, a cada dia...
* e a propósito, fotos da visita à exposição, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso
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MariaLi
Ao tentar construir muros para não ser apanhada desprevenida por qualquer flecha, qualquer dia, os sentidos resumem-se a um. Está quase…
Acredito nos valores, acredito no conhecimento, acredito na sabedoria… Acredito. Mas há algo invisível que tudo visiona ao contrário.
No que acreditar? A espera já vai longa. O deixar acontecer já é em demasia. Paciência… Resiliência...
Os voos de ida e regresso, tímidos, contidos… Quem me dera ver o que elas dizem ser.
O certo é que a vida é de cada um. E a vida não vivida em conformidade com a dita normalidade, parece estancar, andar à roda, repetindo-se.
Por mais que os filhos cresçam, em idade, sempre são os "nossos filhos". E que o sofrimento existe, existe. Resta superá-lo, saber aceitar?
Bora lá, pais deste país, toca a praticar a lei do desapego.
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