Só hoje compreendi a sugestão dada, ontem, pelo "pai" das filhas: bacalhau com brôa...
- Credo! Porquê amanhã esse prato tão forte?... Nãoo. E as "baforadas" que o meu cabelo vai apanhar, agora que fui ao cabeleireiro!...
Sem resposta.
Bem, encomendei bacalhau à moda do minho. Já não havia tempo para elaborar o prato preferido.
Para o lanche, o bolinho de laranja feito por uma das filhas. Porque festeja-se o dia do pai, e eu encontrava-me a leste ou a oeste de qualquer sítio... Talvez da lua que é o mais habitual.
Acontece. O que eu queria mostrar, era, apenas, a foto do bolo. Só.
Por que não hei-de usar e expressar-me através de um vocábulo que me apetece?...
Mia Couto- quando o lia, lembro que brincava, a sério, com as palavras...
Voltando à composição, acima referida e em baixo ilustrada...
... Parece que aconteceu em outra vida. Quando a minha verdadeira procura era somente fora de mim... A essência.
Agora mesmo recordei, e, num instante, tenho a acrescentar... A recolha fotográfica foi feita por terras de Camilo Castelo Branco. Daí, talvez, o vocábulo (cameliana).
Dirão ou pensarão vocês qual o trauma, quanta falta de originalidade, ou até de sonhos...
A vida vai ensinando, há que aprender, valorizar, ter os pés assentes na terra e pensamento presente; rebuscar boas memórias; imaginar, a curto prazo, o necessário para nos projetar em busca do nosso propósito de vida... Seria o ideal.
O melhor de 2020, sem dúvida, o oposto dos últimos três anos, é a minha família, que é tão imensa, estar a aguentar, firme; não houve partidas; apesar de alguns elementos receberem tratamento, por isso, mais vulneráveis a qualquer outro problema...