Mais um almoço, mais um dos grupos de amigos do meu marido. Este grupo confraterniza de 3 em 3 meses. As mulheres também fizeram parte. Só os homens são/foram colegas de profissão... Quase todos reformados, mas mantêm a Amizade que é tão rara e que já trespassou para nós, mulheres. Tão bonito.
Subimos ao ponto mais alto da cidade, à montanha. E no Montanha, reunimo-nos para confraternizar. Quem pôde, esteve presente no jantar, nas conversas, nos sorrisos, na partilha. Momentos de Verdadeira Poesia.
Houve entrega de diplomas ao grupo que terminou o 1°. nível.
Palmas e mais sorrisos. Palmas e mais palavras de agradecimento.
Sons que subiram em direção ao céu que nos abrigava, onde a Lua e as estrelas nos alumiaram e enobreceram.
Como me encontro neste grupo de Filosofia, Cultura e Voluntariado, não importa explicar...
Sei que, pelo "meu pé", cheguei, e logo percebi que há muito ali pertencia. Foi um reencontro.
A vida continua, e os desafios também. Sempre é tempo de amadurecer. De "contar horas felizes".
Sugestão feita pelo Pedro, já há algum tempo, para a necessidade de eu mudar o template do blogue. Parece que devido à sua antiguidade, à falta de funcionalidade...
Por isso, quem me visitar, por favor, não se espante, nem deixe de me ler.
E quando de repente, sais do restaurante, depois de um Almoço de Natal entre amigos de curso e profissão, e vês velinhas desenhando e iluminando, nas pedras do chão, os contornos da nossa História, isso é provocação, impulso de emoções, magia e deslumbre dos sentidos. É Natal!
Mas não era essa a razão, a do Natal, era dia treze, o 13.º aniversário do Centro Histórico de Guimarães a Património Mundial .
Fotos ali, fotos acolá, em grupo, sozinhas, com poses e risos, parecíamos adolescentes... E eu sem máquina fotográfica.
Mais tarde, voltei. Mas a chuva miudinha caía, desconsertando a geometria da História, e o fumo, com odor a cera queimada, ziguezagueva ao encontro dos pingos de chuva.
Resta-nos recordar o momento até quando se esfume da nossa memória...
Falo da natureza. E nas minhas palavras vou sentindo A dureza das pedras, A frescura das fontes, O perfume das flores. Digo, e tenho na voz O mistério das coisas nomeadas. Nem preciso de as ver. Tanto as olhei, Interroguei, Analisei E referi, outrora, Que nos próprios sinais com que as marquei As reconheço, agora.
Uma foto do dia 13 de Dezembro. O Largo da Oliveira. A igreja de Nª. Sª. da Oliveira.
Guimarães celebrou onze anos da elevação do Centro Histórico a Património Mundial. Era quinta-feira. Saí de casa para mais uma tarde dedicada à pintura. O tempo estava tempestuoso. Não houve pintura. Espreitei a Praça da Oliveira para ver se haveria sinais de alguma comemoração. Nada. Aproveitei para tirar esta e outras fotos.
Não havendo nada mais a registar, e surpreendida pelo anoitecer, segui o percurso pelo caminho mais iluminado que me levou até casa...