"Dantes (antigamente) ter sessenta anos era sinal de velhice, agora, as pessoas fazem viagens e vivem como que fossem novas". A. L. R.
Sorri de orelha a orelha, quando ouvi este comentário, espontâneo, e tão verdadeiro.
Dois dias em Londres, entre amigas, com suas diferenças tão bem visíveis (a olho nu), mas que, talvez, não sejam assim tãao diferentes.
As viagens e a profissão são, sem qualquer dúvida, o que mais nos une. E aqui está uma prova da solidez da nossa amizade e cumplicidade.
Apesar da chuva e frio, também o astro rei brilhou, e pudemos espalhar muita luz. Sem preocupações, caminhando, sorrindo, fotografando... Até que as pernas não mais pudessem caminhar de cansaço.
O transporte que usámos foi o táxi, porque, dividido por quatro, ficava mais barato que qualquer outro transporte.
Adorei Londres! Hei-de lá voltar com mais tempo para melhor explorar.
Três toques dizendo: madeira, madeira, madeira. É deste modo que poderei falar deste assunto.
Não é que neste outono/inverno ainda não me constipei?!
Nos finais de Outubro, apanhei a vacina contra a gripe. Então, como o vírus da gripe sofreu mutações, fiquei à espera do que aconteceria...
Entretanto, tenho pensado se isto da gripe não será, também, uma doença do foro psiquiátrico...
Ficamos (eu e meu marido) tão atentos e prevenidos que nenhum de nós adoeceu. Eu sempre me fui desculpando de que a vacina que tomei, era e é, somente, para prevenir o contágio das gripezinhas que meu marido costumava ter ao longo do ano...
Um sagitário, fogo, e um touro com laivos de gémeos, terra e ar, o que mais lhes poderia acontecer?
Ficarem com imunidade até que a morte os separe...
As rainhas do Inverno estão aí, e vão ficar por muito tempo. Adoro-as. São tão diversificadas! Vestem-se de novo quando nos aparecem, mas logo se descontraem e se desprendem com uma singeleza que nem seu envelhecimento as despersonaliza.
Silenciosa, presa ao chão, há séculos, décadas ou mesmo agora, folhagem verde e persistente, com seu brilhozinho, assim é a árvore; em todas as estações, nunca desiste de alegrar e enriquecer o espaço, convidar-nos a parar, a olhá-la, encantando tudo e todos.
Camélias. Sua árvore japoneira. Foi assim que me apresentaram desde muito pequenina. Aprendi desde cedo a respeitá-las. E que as mais lindas eram as brancas, de pétala dobrada, pequenas...
Agora, gosto de todas. Ontem, num passeio pelo jardim e parque do Mosteiro e Pousada de Santa Marinha, na freguesia da Costa, em Guimarães, pude fotografar camélias de várias cores, mas foram as de cor roxa com mistura de lilás e rosa as que mais me enfeitiçaram.
E, passo a concluir, expressando o que me vai na alma: "casa que não tenha pelo menos uma japoneira não é uma casa portuguesa com certeza..."