Este livro faz-nos viajar "por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a. C.
Na primeira parte, são apresentados seis poleteísmos antigos...
Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro...
A terceira parte é dedicada ao Taoísmo, a joia espiritual da China Antiga... "
Está a valer a pena a experiência desta leitura 👌☀️😘.
Um dos livros que estou a ler. Já conhecia algum trabalho do autor, devido a uma palestra que assisti, há uns três anos, sobre Logoterapia.
Sobre o autor:
A sua brilhante carreira viria a ser interrompida pela ascensão do Nacional Socialismo. Teve hipótese de emigrar, mas decidiu permanecer na Áustria, para cuidar dos seus pais. Em 1942, foi deportado para um gueto, e mais tarde para o campo de concentração de Auschwitz...
No fim da guerra retomou o seu trabalho, imprimindo-lhe uma direção nova. Desenvolveu a Logoterapia que divulgou como professor em várias universidades de Viena a Harvard...
O livro A Profecia Celestina, foi um presente de Natal do ano passado. Li-o este ano de 2012. Escolho o livro como o meu preferido deste ano 2012. O título levava-me a sugerir opiniões que, mais tarde, verifiquei serem incorrectas, injustas...
Na contracapa deste livro tem a seguinte citação:
"Quando alguém se cruza no nosso caminho, traz sempre uma mensagem para nós. Encontros fortuitos são coisa que não existe. Mas o modo como respondemos a esses encontros determina se estamos à altura de recebermos a mensagem."
Baseado num manuscrito do séc. V ou VI, A. C., o protagonista principal do livro inicia uma longa viagem em busca de uma série de 9 revelações espirituais, que serão encontradas, a muito custo, nas ruínas e montanhas do Peru...
Não podia deixar de partilhar o nome do livro que mais me cativou... Toda a leitura é um viver de emoção, um despertar de curiosidade, suspense, sabedoria espiritual,...
Uma das ilustrações de Paula Rego e simplesmente um dos comentários (duro, cruel, despido de fantasia) da escritora Romana Petri.Afinal, esta obra conta três histórias...
"Se o boneco se comportar bem tornar-se-á um rapaz verdadeiro.
Esta é a promessa da Fada Azul. No quadro, Pinóquio é já um rapaz de carne e osso,
deve ter-se comportado realmente bem para o ter merecido. Mas não parece feliz.
Nu, as mãos atrás das costas, está hirto defronte a uma fada que entretanto
já não é aquela sedutora menina que lhe apareceuquando ainda ele era de madeira.
A fada é velha, com o dedo grande do pé valgo e deformado que certamente a faz caminhar
com dificuldade.Talvez não seja já a fada daqueles tempos passados,talvez seja uma bruxa
que matou a verdadeira fada para depois se divertir com as suas promessas.
O rosto próximo do de Pinóquio parece dizer-lhe: «Como queres que valham as promessas feitas a um boneco?» A bruxa está ali para negar todas as promessas feitas pela antigafada.
Não serve de nada comportar-se bem se o Bem não domina o mundo. Que o aprenda rapidamente o rapaz.
As promessas feitas pela fada não poderão ser cumpridas.
Adquirir um corpo verdadeiro não lhe servirá certamente para ser feliz: no que acreditava Pinóquio?
O corpo foi-lhe dado apenas para que conhecesse a grande dor. Terá saudades do tempo em que apenas era uma marioneta,é para isso que lhe servirá o tempo da sua vida".
O Carnaval aproxima-se. E o Duarte já tem o seu fato a fazer. Vai de Pinóquio. Esta semana acompanharei a sua mãe à costureira, pela 2ª. vez, para ser acrescentado mais um pormenor, que fará toda a diferença...
Resolvi reler o livro, porque estava esquecida de algumas passagens.
Foi publicado em 2004, ofereci-o a uma amiga pelo Natal, mas provocou-me tanta curiosidade que as minhas filhas também me ofereceram um nesse mesmo Natal...
Está dividido em XXXVI pequenos capítulos, tem o posfácio de Italo Calvino, as ilustrações (cruéis) de Paula Rego acompanhadas por um texto a explicá-las (só desse modo compreendi a sua pintura).
É um livro com mais de 200 páginas, mas com letras gordinhas e bons espaços.
Adorei! Esta é a história a "sério" do boneco, história nua e crua.
Faço votos para que o meu sobrinho-neto não encarne a "sério" esta personagem.
Conforme os posts da Mfssantos e da Odete me inspiraram ... também o post da Fernanda sobre Auschwitz, levou-me a querer publicitar um dos últimos livros que li.
Eu tinha prometido a mim mesma não ver (mais) documentário, filme ou ler qualquer que fosse sobre este tema. Mas eis que... o ano passado, numa das viagens pela internet, o título do livro "o rapaz do pijama às riscas" e a ilustração da capa aguçaram a minha curiosidade...
Como foi adaptado ao cinema e o filme esteve cá, este ano, passou a haver o livro em exposição pelas livrarias... e comprei-o.
É um livro diferente, "parecendo" uma história infantil... Mas que tira o sono... tira.
- Não - disse o principezinho.- Ando à procura de amigos. «Cativar» quer dizer o quê?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu - disse a raposa.- Quer dizer «criar laços»...
- Criar laços?
- Sim, laços - disse a raposa
... ...
Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos,( ...) - disse a raposa."
... ...
Excerto da obra O Principezinho, 1943
Esta história parece ter sido escrita nos dias de hoje.