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TUDO AVULSO

Acontece-me... Por inspiração... transpiração... ou porque me apetece...

TUDO AVULSO

Acontece-me... Por inspiração... transpiração... ou porque me apetece...

21
Fev23

Um Livro

várias viagens

MariaLi

Nem sempre, mas por vezes, há leituras que ficam às voltas dentro de mim, numa tentativa de melhor compreender, por exemplo, a evolução do ser humano. Difícil... Quando já penso que sou capaz de ter uma perspetiva e até esquematizar um conjunto de ideias, tudo embarca rio abaixo e fico novamente perdida. A leitura mais recente : O Mito do Eterno Retorno, Mircea Eliade. .

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"O sentido profundo deste ensaio é o de uma interrogação quanto às concepções fundamentais das sociedades arcaicas. Mircea Eliade, autor de O Sagrado e o Profano, bem como de Tratado de história das religiões, ao estudar estas sociedades tradicionais foi, sem dúvida, atraído muito especialmente pela recusa que elas fazem do tempo histórico e pela nostalgia que sentem do tempo mítico das origens. "

09
Abr21

Viagem Iniciática de Hipátia

Na Demanda da Alma dos Números

MariaLi

A jovem Hipátia de Alexandria percorre os santuários iniciáticos do Nilo procurando-se a si mesma, bebendo dos mananciais do saber vivo.

Continua a sua aprendizagem com o filósofo Plutarco, em Atenas, e finalmente volta à sua cidade natal para abrir uma Escola de Filosofia.

O Templo de Serápis é destruído, e com ele, são assassinados os últimos sacerdotes de Alexandria. O exemplo de vida e os ensinamentos de Hipátia são como a alegre luz de uma chama que, nas trevas da razão, convoca os últimos idealistas e apaixonados pela verdade, mais além dos fanatismos que fazem sucumbir a cidade e o mundo. Mas ela e a sua Escola serão um obstáculo para a ambição insaciável do patriarca cristão Cirilo... 

Uma recriação sem igual das lojas e dos ensinamentos dos Mistérios do Mundo Clássico. A faceta esquecida de Hipátia, iniciada na Alta Sabedoria do Antigo Egipto.

Há angustias que habitam em nós, seja qual for a idade...

O livro que estou a ler.

 

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20
Jul20

Leitura de qualquer tempo

MariaLi

 Decorria o mês de Março. Tempo de confinamento, e também de palestras por videoconferência ... Em sorteio,  foi este tema que me calhou. O Espiritismo por Allan Kardec.

Pela intenet, consegui comprar, em 2ª. mão, um dos livros do autor. O trabalho está feito há já algum tempo, ainda falta apresentá-lo.

Quase 500 páginas. Leitura assídua, entusiasmante. A ideia que fazia, que me passaram, que eu absorvi, não correspondeu de modo algum ao que na realidade experimentei; nada de fantasmagórica.

Valeu a pena a leitura. Sempre é tempo para ler. Sempre pode ser tempo para aprofundar um pouco sobre O Espiritismo. Sinto-me mais elucidada (?), mais transcendente (?), sei lá, nem tenho palavras para exprimir :). 

Nada de novo, claro, este tema  sempre foi discutido, há vários registos de e em todos os tempos.

O nunca querer saber e a aposta no ver para crer, - o meu lema, fez-me refletir que há um véu que separa a indiferença, o medo, a ignorância e que nos turva. 

 

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Allan Kardec nasce em França a 3 de Outubro de 1804. Durante 30 anos dedica-se inteiramente ao ensino e torna-se um dos grandes responsáveis pelo progresso da educação naquela época.

Depois de assistir pela primeira vez ao fenómeno das mesas falantes ou dança de mesas, decide levar a cabo uma investigação profunda na esperança de encontrar uma explicação lógica para tal fenómeno. Durante dois anos questiona os Espíritos superiores, e eles respondem, dando a conhecer os princípios básicos da Doutrina Espírita- assim nasce o Espiritismo.

Em 1857 publica O Livro dos Espíritos, a primeira de uma série de obras reveladoras da Doutrina.

Morre a 31 Março de 1869 e no seu túmulo é inscrita a frase que melhor define a perspetiva evolucionista do Espiritismo:

«Nascer, morrer, voltar a nascer e progredir sempre; é esta a lei!»

 

 

19
Mar20

Harmonia para a vida- excerto

MariaLi

Entretanto, continuo ainda a ler partes do livro de Marco Aurélio, Meditações.   

Mas este excerto (abaixo) é do livro: Na Demanda da Alma dos Números, de José Carlos Fernandez (diretor da Nova Acrópole em Portugal).

Não li, nem sequer comprei este livro. Com certeza, será a próxima aquisição. "Diz que"... eleva-nos e ajuda-nos na harmonia para a vida.

Isso é Bom, claro, resta-nos saber apreciar .

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*imagem retirada da página da Nova Acrópole

 

14
Jan20

Um dos livros de "mesinha de cabeceira"

MariaLi

"... A maior arte das coisas que dizemos e fazemos não são necessárias. Se conseguires eliminá-las, terás mais tempo e tranquilidade. Pergunta-te a cada momento: «Isto é realmente necessário?»..."

Marco Aurélio (Imperador Romano)- Do livro, Meditações

 

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*entardecer em Moscoso, Cabeceiras de Basto, em 29 Dezembro, 2019

 

13
Out19

A mais recente leitura

MariaLi

 

"Se a tua boca permanece calada, não terás conflito com os demais. Se tua mente permanece em silêncio, não terás conflitos contigo mesmo".

Siddharta Gautama

 

Póvoa de varzim, Verão passado, comprei um livro por 5 euros na "Feira do Livro".

Não conhecia a autora, mas o título, O Príncipe SiddhartaAs Quatro Verdades, prendeu-me a atenção. Esperava ver o nome do escritor Hermann Hesse. Mas não, é o segundo livro de uma trilogia de autoria de Patricia Chendi.

As Quatro Verdades,- Siddharta provará a imensa força do deus dos mais obscuros abismos do inferno, Mara, e conhecerá também a intensidade da sua própria determinação em tornar-se Buda, o Iluminado...

 

Baseado nas Quatro Nobres Verdades do Budismo e o caminho para a libertação. Não é fácil .

 

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17
Jul19

Palavras à solta, livros e fotografias...

MariaLi

A inspiração já não é o que era. Brotava do nada. Não faltavam oportunidade e vontade para estes momentos de escrita. Um retiro nos meus aposentos, sem que alguém me interrompesse, um passeio ao ar livre, uma observação aos corpos cintilantes que nos abrigam, à noite, uma leitura, uma situação do dia a dia... eram ideais para que, avulso, e ao correr da pena, as palavras saíssem, soltassem.

Vamo-nos modificando. Dias e anos sucedem-se e tanto mudou. A pintura e a fotografia, os meus hobbies, desvaneceram. A leitura, também, estremeceu, mas por pouco tempo, e as viagens surgiram e têm comandado a minha maior vontade.

Quem sou eu?... O que faço aqui? ... ( não é o "depois do adeus") As interrogações de menina continuam.

Para que escrevo? ...

O tudo avulso resta-me como um acontecimento sem data e hora marcadas.  Uma apatia de escrita, embora, um turbilhão de ideias percorra e estremeça o meu ser. Sempre a querer selecionar. Isto não, nem isto, nem aquilo...

Depois de escrito, deve sair, imediatamente, porque, se ficar guardado na "gaveta", no dia seguinte, segue para o lixo. Nada de importante. 

Vocês, também sofrem do mesmo? Ou poderei dizer que será um modo de economizar o meu e o vosso tempo?

 

Por inspiração do Sapo sobre as leituras para este verão, para já, aqui estão 3 dos livros que me comprometerei a fazer a leitura e as devidas reflexões.

Iniciei "O Sentido Oculto da Vida".67193999_2300819990003639_7506475318593454080_n.jp

 

E porque também me relaxa, alguns momentos captados, no último fim de semana, ao entardecer, no campo, depois de regar os espaços, que são parte da minha responsabilidade .

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*Registo através do smartphone

 

 

08
Mai19

O livro que estou a ler e reler:

MariaLi

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"A Voz do Silêncio"- Textos do Livro Tibetano dos Preceitos de Ouro ( Edição bilingue)

 

Sobre a autora:

 

Nasce em Ekaterinoslov, Rússia, primógénita de uma família da nobreza russa, e aparentada com o Czar. Aos 16 anos, fugindo de um matrimónio forçado com um homem de 70 anos, inicia um périplo de aventuras e conhecimentos que a levariam a percorrer numerosos países da Europa, África, América e a ser repórter de guerra com as tropas de Garibaldi.

 

Os seus artigos, quase sempre com pseudónimo, encheram as páginas dos principais jornais da época vitoriana, na qual se vivia um clima propenso à aventura e ao exotismo dos locais quase inexplorados que Helena Petrovna  Blavatsky percorria.

Em 1875, com 44 anos de idade funda, com o então famoso jornalista coronel Olcott, em Nova Iorque, a sociedade teosófica. escreve entre 1875 e 1877, Ísis sem Véu, obra revolucionária e polémica, cujo objectivo-diz- é ajudar o estudante a descobrir os princípios vitais que subjazem nos antigos sistemas filosóficos.

 

Em 1885 estabelece a sua residência em Londres e é considerada a mulher mais sábia do seu tempo. Entre 1887 e 1890 vive em Hyde Park, Lansdowne Road 17, casa que seria mencionada como Blavatsky Lodge, onde as suas tertúlias convocam personagens mais importantes de Inglaterra e da Europa, e onde também repartia ensinamentos esotéricos a discípulos selectos.

 

Em 1888 é editada  a Doutrina Secreta, a sua obra capital. Trabalho monumental que se centra no simbolismo e ensinamentos das antigas religiões mistéricas. Resgata do inacessível complexo de arquivos e bibliotecas do Tibete toda a Cosmogonia e uma Antropogénese baseada no misterioso livro de Dzyan.

Seguem-se os livros A chave da Teosofia (1889),  A voz do Silêncio, (1889),  Jóias do Oriente (1890), Glossário Teosófico, a obra póstuma e mais de 300 artigos que apareceram em distintas revistas como o Teósofo e Lúcifer.

 

No dia 8 de maio de 1891 expira, na Avenue road 19, Londres, sendo as suas cinzas espalhadas no rio Tamisa.

 

 

08
Abr17

O Principezinho

MariaLi

Elas (as pessoas grandes) adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele é... (...) Mas perguntam, qual é a sua idade? Quantos irmãos tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai? Somente assim elas julgam conhecê-lo.

Diversas vezes precisei de ajuda para refletir, neste ou naquele momento, sobre valores que falam tão alto... Não poderia  esquecer esta obra (intemporal) e alguns dos seus excertos. O excerto acima relembro-o a cada dia.

Na era das estatísticas, das audiências, dos números, segundo isto e segundo aquilo, muitas das vezes, verificamos que o mais importante é o consumo, é a quantidade, é o número, enfim... O ter sobre o ser.

Que triste realidade. 

 

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