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TUDO AVULSO

Acontece-me... Por inspiração... transpiração... ou porque me apetece...

TUDO AVULSO

Acontece-me... Por inspiração... transpiração... ou porque me apetece...

29
Out23

Um dos livros que estou a ler

MariaLi

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O Homem em Busca de um Sentido, Viktor E. Frankl. 

Um dos livros que estou a ler. Já conhecia algum trabalho do autor, devido a uma palestra que assisti, há uns três anos, sobre Logoterapia. 

 

Sobre o autor:

A sua brilhante carreira viria a ser interrompida pela ascensão do Nacional Socialismo. Teve hipótese de emigrar, mas decidiu permanecer na Áustria, para cuidar dos seus pais. Em 1942, foi deportado para um gueto, e mais tarde para o campo de concentração de Auschwitz... 

No fim da guerra retomou o seu trabalho, imprimindo-lhe uma direção nova. Desenvolveu a Logoterapia que divulgou como professor em várias universidades de Viena a Harvard...

Sobre o livro, o melhor será mesmo lê-lo... 🥰🙌

 

30
Out19

Coisas da Natureza

MariaLi

Fim de semana a apanhar algumas castanhas, abrindo ouriços, picando os dedos... Entre ouriços de castanhas perdidas, um grande ouriço abria e fechava dois buraquinhos, os olhos, tão discreto que, se não fosse o meu "armazenamento em memória" desde o tempo de criança, não o reconheceria-  o ouriço-cacheiro. Permaneceu tão imobilizado que seria difícil apercebermo-nos dele.

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Mais perto de casa, entre uma trepadeira e outras plantas de jardim, num tronco apodrecido, uma "montra" de pãezinhos de leite e de alfarroba.

Parece. :))

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Desloco-me mais uns metros e visualizo umas florzinhas também elas guardadas na caixinha da memória . Tão lindas e subtis...

Não usamos herbicidas, talvez a razão de ainda existirem.

Nome?- Não sei.

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Claro que não poderia deixar de encontrar os santieiros (cogumelos, frades...) . Bem, não fui eu que os encontrei, essa perícia nunca existiu em mim. Mas cozinhei-os e saboreámos o petisco, também ele elaborado como nos tempos de criança.

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A atenção depressa se dispersa, e já me ia esquecendo dos medronheiros que foram transplantados neste local. Na altura, foi uma aventura. É um planta protegida e foi complicado transportá-la desde a minha terra natal, aonde tínhamos várias nos terrenos perto do rio, para esta, que é a do meu M. As plantas não aceitaram a mudança, foram dadas como mortas, as folhas caíram, os ramos desnudaram-se... Eu não queria acreditar. ..

Mas uma excelente poda e, sempre, bem regadas com muito carinho, sobreviveram e estão carregadas de frutos.

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E um verdadeiro arranjo campestre que eu adoro. Em 30 segundos ficou pronto e transportei-o para cá, para a cidade onde moro, feito com arbustos e abóboras lá do local.

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11
Out19

Bora lá, então...

MariaLi

Ao tentar construir muros para não ser apanhada desprevenida por qualquer flecha, qualquer dia, os sentidos resumem-se a um. Está quase…

Acredito nos valores, acredito no conhecimento, acredito na sabedoria… Acredito. Mas há algo invisível que tudo visiona ao contrário.

No que acreditar? A espera já vai longa. O deixar acontecer já é em demasia. Paciência… Resiliência...

Os voos de ida e regresso, tímidos, contidos… Quem me dera ver o que elas dizem ser.

O certo é que a vida é de cada um. E a vida não vivida em conformidade com a dita normalidade, parece estancar, andar à roda, repetindo-se.

Por mais que os filhos cresçam, em idade, sempre são os "nossos filhos". E que o sofrimento existe, existe. Resta superá-lo, saber aceitar?

Bora lá, pais deste país, toca a praticar a lei do desapego.

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04
Out18

Em Outubro sê prudente (qb)

MariaLi

No campo, por vezes, acontece um misto de tudo o que nos faz bem.

Beleza, envolvimento, prazer, satisfação. Não estivesse o campo mais ligado à vida, à realidade e simplicidade das coisas...

O céu como abrigo, noite e dia, cintilante e silencioso.

Mas desengane-se quem pensa que é só relaxar. Há sempre muito trabalho a fazer e a organizar. 

 

Lá diz o ditado, em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.

 

No nosso tempo, a oferta de mercado é tanta que já não necessitamos de ser assim tão prudentes. Por uma questão de economia e não gostando de desperdiçar aqueles produtos que têm menor durabilidade, dediquei-me a fazer compotas, concentrado de tomate e alguns congelados.

O resto está sendo guardado, naturalmente, de modo a conservar o máximo de tempo para ir sendo utilizado até às próximas colheitas...

 

Também é delicioso sentir estes sabores do campo pairarem pela cidade.

Devido ao post da Samantha, quero acrescentar. Principalmente, na época da colheita, que vai sendo quase todo o ano, depende do que é próprio de cada estação, distribuímos alguns produtos alimentares por várias famílias cá da cidade. Famílias não referenciadas, nossos vizinhos e até amigos. Devido à crise de emprego, os filhos voltaram a casa dos pais, alguns já casados e também eles com filhos...

Na aldeia, desconhecemos essa necessidade, as pessoas convivem mais de perto e entreajudam-se. São costumes e tradições de louvar. 

 

 

 *alguns registos do meu arquivo ;)

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