Além de fotografia, adoro pintura. Quando posso ou quando me apetece, vou tentando fazer o meu melhor.
Por vezes, inspiro-me em fotografias minhas, mas elas devem contar uma estória que me provoque essa vontade... Confesso que o mais difícil é o desenho, então, procuro brincar com texturas e tons. Estas, baseei-me em outros autores.
Quanto à fotografia, também estou à espera que haja uma formação na minha cidade. Entretanto, vou teimando em fazer de conta que sou uma artista.
Apresento as mais recentes obras. Pintura e fotografia.
Quase sempre que a vejo, gosto de a olhar. Nas viagens noturnas, sigo-a. E quantas vezes me apetece parar, não fossem os sinais de proibição que indicam aumento de velocidade... Ou então, porque não há tempo, temos de andar apressados, ou porque andamos distraídos...
Já contagiei algumas pessoas com esta minha mania. Mas nunca me canso de a evocar, fotografar e já agora, pintar.
Duas pinturas. E duas fotos, um pouco manipuladas, para que a lua, ainda, brilhe mais.
Um Setembro ameno e relaxante, a praia com mais espaço, passeios à beira-mar, pores do sol à maneira, nada fazia prever que o ano lectivo que se avizinhava iria ser tão atribulado. Não me refiro a desastroso, nem dramático, mas que me desorientou e me obrigou a modificar muitos dos meus planos, foi uma realidade.
Por essa razão, este ano apenas pintei três telas: as papoilas, a vénia e a praia.
Também se sentiu das atribulações da vida, o corpo. Como dizia António Variações: o corpo é que paga... As aulas de pilates foram raras, a postura e os músculos pouco trabalhados, e, claro, o esqueleto ressentiu. E citando o outro, não sei quem, talvez o Povinho, com a PI a força da gravidadenão perdoa.
Ao olhar, vê-se que a pintura está inacabada, mas fica mesmo assim. Porque me apetece...
Pensei, pensei, pesquisei, procurei... Mas nada que me levasse a trocar o espaço que eu já conhecia. Quem muito pensa pouco faz, já lá diz o ditado...
E reiniciei as aulas de pintura no mês de Janeiro, quando deveria ser em Outubro. Este mês que costuma nunca mais acabar, voou!
Estou a fazer uma paisagem e estou a adorar, como é costume... Em casa, depois, farto-me de ver coisas que poderiam ser melhoradas. Mas enfim, pode ser que desta vez saia perfeito...
A obra mais recente. Baseei-me numa pintura publicada no site de notícias sobre arte e cultura- Textile Design and Designers Plataform.
Três horas passavam sem que me apercebesse, dia após dia, parecendo que pouco tinha feito. Mas adorei pintar esta tela, desde o início até ao final: o envelhecimento das portas e varandas, os cortinados, as florzinhas...
A foto está pouco nítida e não favorece a pintura...