Dias de neblina
Dias de neblina são ótimos para passear, fotografar, fazer compras, visitar a feira do livro, ler... 🩵 E escutar o pessoal a reclamar das praias do norte...
"No Algarve é que é bom!" 🥰🥰
Feliz Dia!
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Dias de neblina são ótimos para passear, fotografar, fazer compras, visitar a feira do livro, ler... 🩵 E escutar o pessoal a reclamar das praias do norte...
"No Algarve é que é bom!" 🥰🥰
Feliz Dia!
Porque não tenho acesso às ferramentas necessárias, porque é um dia a não esquecer, editei este post de há 3 anos e repito a publicação...
"É raro acontecer... Quando nada nem ninguém nos impede de marcar presença para assistir aos efeitos espectaculares do pôr do sol.
Sozinha em casa, jantei e corri, tudo em modo bem acelerado. Sabia que o espectáculo não esperava por ninguém. Pareceu-me que cruzei com gente que caminhava, que namorava, que esperava mesa para jantar, que esperava também o pôr do sol, gente que talvez me conhecia. Pareceu-me...
O meu objectivo era outro e ficou cumprido. Fotografar, na praia, o pôr do sol e o depois do sol se pôr.
Viva o sol! Viva a fotografia!"
Naquela tarde fizemos praia num local onde há filas de barracas que se direccionam ao mar e todas estão ocupadas, porque o dia é de muito calor. Mas há os espaços reservados a paraventos e guardassóis. Aí, nos encontrávamos. Também havia um grupo grande de jovens com seu alarido, não direi próprio da idade mas sim da má educação, como mais tarde constatámos.
Um senhor com fisionomia tailandesa, daqueles que percorrem a praia para serviço de massagens, passou à nossa frente de olhar meigo e sorriso tranquilo. Era o modo de nos abordar se queríamos ou não os seus serviços.
Duas jovens do dito grupo, prontamente, fizeram-lhe sinal, e, durante 30 minutos, receberam as massagens. Estavam rodeados de todos os outros jovens que, entretanto, proferiam piadas de vocábulos pouco apropriados, como que todo o espaço lhes pertencesse.
De repente, vemos o senhor, em silêncio, a arrumar a sua maleta, e alguns jovens a mostrarem-se incomodados, (não sei se de verdade ou se por simulação)... As duas jovens tinham desaparecido sem efectuar o pagamento.
E o espaço onde eles se encontravam?! Ficou repleto de garrafas, latas, pacotes vazios...
O que é isto?!... Que falta de educação é esta?!... Que força e vontade de transgedir os move?!... A coesão de grupo move-os para o mal?!...
Uma das minhas filhas estava presente. Olhou-me e interrogou-me:- Não vais lá chamar-lhes à razão?!...
Nem respondi. Senti-me envergonhada pela atitude deles e pela minha.
Ficámos a conversar e a tentar perceber que jovens eram aqueles. Conhecemos e convivemos com muitos e não conseguíamos imaginar esta cena entre eles. O meu irmão dizia que pertenciam a qualquer instituição ou bairro social. Eu não concordei, nem acredito, mesmo. É muito fácil rotular pessoas mais carenciadas de mal-educadas, falsas, perversas. A carência não era a nível material. Nem tão pouco por falta de formação.
Arriscaria a dizer que, talvez, esta é uma forma patológica de exibicionismo.
Um dia de vento, aquele tipo nortada... Empurra-nos para um pára-vento, e, arrepiados, tentámos uma foto original.
Não é o caso.
Para os aficcionados do sol, um dia nublado à beira-mar nunca é em vão. Têm a desculpa para um intervalo nas suas rotinas. Por exemplo, por que não um passeio por outros locais, também eles à beira-mar?!...
E, como rotina, ou como aficcionados da fotografia, podem fotografar.
Eis alguns registos. Matosinhos e Foz.
Dia Mundial da Fotografia.
Três fotos de entre as muitas que fazem parte dos meus arquivos...
Um Setembro ameno e relaxante, a praia com mais espaço, passeios à beira-mar, pores do sol à maneira, nada fazia prever que o ano lectivo que se avizinhava iria ser tão atribulado. Não me refiro a desastroso, nem dramático, mas que me desorientou e me obrigou a modificar muitos dos meus planos, foi uma realidade.
Por essa razão, este ano apenas pintei três telas: as papoilas, a vénia e a praia.
Também se sentiu das atribulações da vida, o corpo. Como dizia António Variações: o corpo é que paga... As aulas de pilates foram raras, a postura e os músculos pouco trabalhados, e, claro, o esqueleto ressentiu. E citando o outro, não sei quem, talvez o Povinho, com a PI a força da gravidade não perdoa.
Ao olhar, vê-se que a pintura está inacabada, mas fica mesmo assim. Porque me apetece...
Gosto das cores.
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