Partida sem Regresso
Nunca é tempo para morrer!
Hoje fui a um funeral. O senhor tinha 102 anos, quase a fazer 103. Um homem respeitador, íntegro, trabalhador. Já o conheci viúvo, há 32 anos, e sempre falava de sua mulher com carinho e saudade. Os filhos, agora, com idades compreendidas entre os 60 e 80 anos, mais ou menos. Uma família numerosa composta por cinco gerações.
Mas a aceitação da morte, da partida de um ente querido, a ideia de que nunca mais estará entre nós, é sempre muito dolorosa, por mais que, à primeira vista, parecesse que todos estavam preparados. Temos uma certeza, enquanto houver pessoas que o recordem ainda irá viver por muitos e bons anos...