Mais um almoço, mais um dos grupos de amigos do meu marido. Este grupo confraterniza de 3 em 3 meses. As mulheres também fizeram parte. Só os homens são/foram colegas de profissão... Quase todos reformados, mas mantêm a Amizade que é tão rara e que já trespassou para nós, mulheres. Tão bonito.
A produção de marmelo, este ano, foi baixa. Mas para nós, cá de casa, é suficiente.
Ontem estive várias horas na cozinha a fazer marmelada. Mãos à obra... Preparei 10kg de marmelo e o resultado pode ser visto em foto. Vou deixar uns dias a secar e depois congelo. Quando precisar, descongelo e fica maravilhosa, parece feita naquela altura. Conserva sempre a textura macia e o sabor intenso a marmelo, porque também "roubo" no açúcar.
Recebi o recibo referente ao pagamento da consulta de 45 euros. Ia em direção a casa, a verificar o recibo, quando o telemóvel toca. Era a funcionária da clínica a informar o engano no pagamento; para eu verificar o talão que saiu da máquina, onde efectuei o pagamento. Apenas tinha pago 0,45€.
Uau! Nem acreditava. Engano da funcionária e eu nem reparei, apenas digitei o código, ok, e pronto.
O Setembro iniciou mal, a fazer das dele. Também nunca me passou pela cabeça poder fazer um pagamento de 45 cêntimos, através de cartão... E se fosse 450€ ou 4500€…? Eu teria reparado ou teriam-me alertado?
Quer seja ou não a nosso favor, assim inicio o Setembro, alertando para que sejamos mais presentes em futuros pagamentos. 👍🥰
A viagem que há muito adiara, foi realizada. Não fazia parte dos meus sonhos, mas a vida partilhada tem destas coisas, alguém deve ceder de vez em quando. O cerco apertou, já toda a família, amigos, vizinhança e arredores tinham conhecimento do porquê de ainda não termos embarcado num cruzeiro...
Culpa minha, todos sabiam. Enervei-me e impus a viagem o mais rápido possível.
Mais um Setembro. Setembro anuncia. O terminar e o recomeçar. Um friozinho estremece-me, uma angústia...
Há anoiteceres, de tanta magia, que sufocam. Coisas de cada um... Emoções à solta.
O Verão foi passando, e eu a saltitar, como já é costume, do mar para a serra e da serra para minha a cidade. Uma trabalheira. Uma canseira. Mas não deixei de espreitar, em diagonal, a área de "leituras". Meus amigos, vocês são dos mais fiéis, motivadores, inspiradores... O que seria deste espaço, Sapo/Blogs, ou desta vida, se todos tivéssemos as mesmas motivações?
Quero afirmar que a minha ausência, a minha diferença não é, de modo algum, motivo de indiferença. Vou esforçar-me por melhorar a assiduidade. Já, já, ainda não, mas eu volto.
Nada de importante. Nada que apeteça e valha a pena partilhar. A escrita das palavras fica tão vazia!!!...
O mês de Setembro quase a terminar, vagaroso... E eu continuo igual a ele, ao Setembro, lenta, e, também, ocupada, receosa...
Já é Outono, e de novo sinto esperança... A tal que eu não gosto nada de sentir. Não é culpa do Outono, mas da vontade que tenho em que tudo se resolva por bem... Tento apoiar do jeito que sei e posso. Ajuda-me a repensar a vida e as fragilidades próprias de cada um. Mas cada pessoa tem a responsabilidade de se cuidar para que não sobre sofrimento para os outros.
Só temos uma vida. Acredito. E há que aproveitar. Coisas boas e más, quem as não tem? Pois... Até reinventámo-las.
A minha filha mais velha está por cá. Anda stressada pelo corropio de visitas e afins de que somos constantemente invadidos ou requisitados. Quase sempre do meu lado familiar.
Sempre diziam tão bem dos elementos da minha árvore, mas começaram a mudar de opinião. Que somos uns mimalhinhos, comparados com a família do lado do pai.
Eu sei que não é verdade. Somos mais intensos, mais humorados e somos mais!... Só isso.
Andando eu alerta, devido a certos acontecimentos, há pouco tempo, passou-se o seguinte: o meu telefone tocou três noites seguidas, a horas pouco convenientes. De todas as vezes foi engano. A 1ª. vez, fiquei super aflita. A 2ª., agradeci por ser engano, a 3ª., idem... idem...
Logo, a culpa foi toda minha... Porque andava tão preocupada e ansiosa que até atraí todos esses telefonemas... Segundo elas (as filhas).
Citando Saramago:
"As palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam. As palavras acariciam..."